Na manhã desta terça-feira, 19, tem início o Júri Popular do homicídio do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis, assassinado a tiros em janeiro de 2013. Quem senta no banco dos réus é José Gildásio de Brito, acusado de participação no assassinato do ex-vereador. O crime ocorreu em janeiro de 2013, e o corpo foi encontrado na cidade de Pio IX.
O julgamento será realizado no auditório do Fórum Helvídio Nunes de Barros, e será presidido pela juíza da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo. Ao todo, sete testemunhas serão ouvidas, e a expectativa é que o julgamento deve durar por dois dias.
Segundo o assistente de acusação, Herval Ribeiro, diante das provas [depoimentos escritos, gravados e provas periciais], levantadas durante o processo, a condenação de José Gildásio de Brito é algo concreto.
“Existem provas concretas, robustas e cristalinas que o mesmo participou do planejamento, do sequestro, esteve no momento em que a vítima foi morta e também colaborou para enterrar a mesma, que, diga-se de passagem, foi enterrada viva”, disse Herval Ribeiro.
Organograma do Caso Emídio Reis – Foto: Polícia
José Gildásio de Brito será julgado pelos crimes homicídio com quatro qualificadoras, sequestro e ocultação de cadáver.
Composição do julgamento
Acusação será composta pelo promotor Marcelo de Araújo Jesus Monteiro e pelo advogado Herval Ribeiro. Já a defesa está a cargo do advogado Gleuton Portela.
O crime