Apostando na informação como uma das armas no combate ao Aedes aegypti, a Secretaria de Estado da Saúde reuniu na manhã desta quinta-feira (7), as Regionais de Saúde em um treinamento preparativo para o apoio aos municípios na implantação do Plano Emergencial de Enfrentamento ao mosquito e à microcefalia.
O treinamento consiste em nivelar o grau de informações entre todos os profissionais da Rede Estadual de Saúde para que tenham conhecimento técnico necessário no desenvolvimento das ações propostas pelo Plano.
Os representantes de cada regional terão o papel de multiplicadores das informações apreendidas durante o treinamento, nivelando, assim, a qualidade dos serviços oferecidos à população de cada município do Estado.
No primeiro momento, foram passadas informações sobre o que já está elaborado e executado pela Secretaria, como criação de comitês, salas de coordenação e monitoramento, fluxograma de investigação diagnóstica e encaminhamento para tratamento, centros de referência e orientações a gestores e profissionais de saúde.
Em seguida, foram divulgados e esclarecidos os documentos elaborados pelo Ministério da Saúde. Protocolos de vigilância, portarias e diretrizes foram esmiuçados para entendimento e assimilação dos presentes.
Gestantes com possível infecção pelo zika vírus durante a gravidez, feto com alterações no Sistema Nervoso Central e recém-nascidos vivos com microcefalia foram apresentados como os grupos definidos a serem monitorados pelos profissionais de saúde.
Também foram explanados os documentos constantes da investigação diagnóstica e o modo a serem preenchidos, de forma a qualificar os dados da microcefalia levantados no Estado e registrados nos sistemas de notificação do Ministério (Resp e Sinasc).
O diretor da Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde, Herlon Guimarães, salientou “o engajamento e compromisso demonstrados pelas equipes da Rede Estadual de Saúde no combate ao mosquito e enfrentamento à microcefalia”.
“Os próximos desafios serão nessa luta serão o registro imediato dos casos nos sistema do Ministério, a integração das diversas áreas técnicas envolvidas e estabelecer referências em todas as unidades de saúde do Piauí”, disse o diretor.
Fonte: Cidade Verde