A manutenção do diálogo entre o Governo do Estado e representantes do Sindicato de Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI) foi reforçada mais uma vez nesta segunda-feira (15). Na ocasião, a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho ao lado dos secretários de Administração, Franzé Silva; da Fazenda, Rafael Fontelles; do superintendente da Secretaria da Educação, Carlos Alberto e do Controlador Geral da Procuradoria Geral do Estado do Piauí, Nuno Kauê, tratou com os representantes da categoria sobre a proposta de reajuste salarial de 11,36% para professores da rede estadual de ensino.
Segundo a presidente do Sinte, Odenir de Jesus, os professores estão em busca de definir junto com o Governo melhores condições de reajuste salarial para os professores e funcionários da educação. “Nós estivemos reunidos com o governador e foi apresentada uma proposta que, na verdade, nós não tivemos condições de levar para assembleia geral porque não foi um bom parecer. O governador ficou de melhorar junto com sua equipe e apresentar uma outra. Inicialmente, só foi apresentada uma proposta para o piso dos professores, mas faltou uma que apresenta benefícios para os funcionários da educação”, informou.
O compromisso do Estado com a educação tem sido permanente desde início do governo por meio do pagamento acima do piso nacional dos professores. Contudo, a proposta de reajuste tem sido um esforço concentrado de toda equipe para que não haja prejuízo no ano letivo, tendo em vista, a atual conjuntura econômica do país.
O secretário de Administração e Previdência Social (SeadPrev), Franzé Silva, explicou que esse encontro para dialogar sob a mesa com os representantes do sindicato é um hábito próprio desse governo, que trabalha com a realidade dentro das possibilidades da receita. “O Piauí já cumpre desde 2015 o pagamento do piso dos professores. O compromisso do governador com a categoria é a aplicação do reajuste de 11,36% mesmo estando acima do piso nacional. Agora, o compromisso tem que ser dentro da realidade porque não adianta assumirmos um acordo que no futuro possa ser descumprido por desequilibrar o estado. O estado conseguiu equilibrar suas finanças em 2015, não prorrogou a tabela de pagamento, pagou o 13º salário dentro do calendário e conseguiu cumprir o funcionamento dos seus serviços essenciais”, disse.
Para a vice-governadora, o governador tem essa preocupação de manter o estado equilibrado, apto a receber recursos e convênios de operação de crédito. “A proposta do estado está indo no seu limite. O governador tem toda a boa vontade de conversar com as categorias e, de fato, temos conversado. A reunião foi excelente, profícua, de parte a parte todos colocaram suas dificuldades e também suas possibilidades. Temos todo um apreço pela categoria dos trabalhadores em educação, seja ela em que nível for e nós iremos buscar todos os meios para que essa proposta seja a melhor possível”, explicou a vice-governadora.
A proposta apresentada pelo Governo foi de pagar em três parcelas o reajuste salarial de 11,36% ao longo do ano, a primeira seria em março de 4,5%; a segunda em agosto de 2,5% e a última em novembro de 4,36%. Além disso, a criação de um grupo de estudo e melhoria de salários de alcance dos trabalhadores das áreas administrativas e técnicos foram pautas discutidas com a equipe. Segundo Margarete, a proposta foi levada pelos representantes para apresentação em assembléia com a categoria. “Vamos manter a mesa de negociação aberta e aguardar. O reajuste geral do Estado deve acompanhar as receitas e deve ser analisado para que seja tomada uma decisão com responsabilidade”, pontuou.
Fonte: Ascom