Pacientes pontuais ou que fazem uso contínuo de medicamentos irão precisar de um adicional no bolso para custearem o seu tratamento. A partir do dia 31 de março, o preço dos remédios devem ser reajustados em 12,5%. O percentual é mais alto do que a inflação de 2015 que ficou em 10,67%.
O percentual de 12,5% foi estipulado por meio de informações da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Entretanto, a base de cálculo para o reajuste de medicamentos é estabelecida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que acumula alta de 10,36% em 12 meses até fevereiro. O anúncio oficial ainda não foi divulgado pelo governo federal.
O reajuste preocupa e muito quem precisa de medicamentos, principalmente os mais caros. Entretanto, algumas iniciativas podem contribuir para que o aumento não possa impactar ainda mais no orçamento familiar. Um deles é a consulta de preços pela Internet. Alguns sites disponibilizam o comparativo de valores entre os medicamentos.
Subsídios e medicamentos gratuitos
Algumas farmácias que possuem o anúncio “Aqui tem Farmácia popular” indicam a possibilidade de o consumidor comprar 112 tipos de medicamentos com até 90% de desconto. Esses estabelcimentos oferecem remédios como analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e outras drogas mais consumidas.
Também é possível pelo Sistema Único de Saúde (Sus) a retirada gratuita de medicamentos de uso continuado ou de alto custo para quem possui receita. Outros programas oferecem aos pacientes os remédios para asma, hipertensão e diabetes, todos sem custo. Para isso, o paciente deve procurar redes credenciadas pela Farmácia Popular.
Genéricos e descontos por Planos de Saúde
Uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que os remédios considerados genéricos devem ser no mínimo 35% mais baratos. Esses medicamentos possuem composição química, formato, dosagem e posologia idênticas aos produzidos por grandes laboratórios.
Outra alternativa para os pacientes é procurar por descontos oferecidos pelos planos de saúde. Nesse caso, as seguradores podem oferecer abatimentos que variam entre 5% e 65% nos preços medicamentos.
Fonte: Agência CNM