A campanha da vacinação Influenza H1N1 começa no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio na rede pública do estado. O Piauí recebeu 732.193 doses que foram distribuídas nas macrorregiões do estado. Na rede privada, a vacina contra o vírus está custando entre R$ 90 e R$ 120.
O calendário é único, ou seja, vale tanto para a capital quanto para todos os municípios do estado.
Com a chegada da temporada de gripe antes do esperado, o Ministério da Saúde liberou estados e municípios para iniciarem a campanha assim que receberem os lotes de vacina. O H1N1 já matou 71 pessoas até 26 de março, segundo o governo.
A imunização é voltada para os grupos prioritários: crianças de seis meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, bem como doentes crônicos com recomendação médica, pessoas com problemas respiratórios, cardíacos, com baixa imunidade, dentre outros.
Casos no estado
A Secretaria de Estado da Saúde informou que foram notificados 20 casos suspeitos de Influenza H1N1 em 2016, no Piauí, tendo sido notificado um óbito. As amostras foram encaminhadas para laboratório de referência.
Sintomas e tratamento
A gripe - tanto a H1N1 quanto a H3N2 ou a Influenza B - tem como sintomas febre alta e súbita, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor nas articulações e dor de cabeça. No caso do H1N1, um sintoma que chama a atenção é a falta de ar e o cansaço excessivo.
É importante distinguir a gripe do resfriado comum, que é muito mais leve, com sintomas menos graves como coriza, mal estar, dor de cabeça e febre baixa.
O tratamento deve envolver boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico. Um deles é o Oseltamivir (mais conhecido pela marca Tamiflu), distribuído pela rede pública para hospitais e unidades básicas de saúde.
Trata-se de um antiviral específico contra o vírus Influenza, indicado para pessoas com maior risco de desenvolver complicações. É importante que o paciente consiga tomar a medicação nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, para que a eficácia seja maior. O tratamento também pode envolver o uso de analgésicos para aliviar os sintomas.
Fonte: G1