A expansão da Universidade Aberta do Brasil (UAB) tem acontecido com grande êxito no Piauí. Com pólos instalados em diversas regiões do Estado, as UABs chegarão a mais 50 municípios do estado, levando ensino de qualidade às regiões que não têm oferta de cursos superiores ou que a demanda seja muito superior à oferta. Para a expansão do projeto, o governador Wellington Dias firmou, nessa quarta-feira (22), parceria com a Secretaria de Educação (Seduc), Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e Universidade Federal do Piauí (UFPI).
A proposta consiste em redesenhar o projeto da Universidade Aberta para que ela funcione de forma efetiva em todo o estado. “Iremos estender o ensino superior, no modelo presencial ou à distância. A priori, ofertaremos o curso de Administração e em um segundo momento, cursos que possam suprir a necessidade da região, como nas áreas de matemática, física e química, nas quais temos dificuldades para encontrar professores. A pretensão é iniciar a implementação em dois meses”, atentou Dias.
“A novidade é que utilizaremos a mediação tecnológica. Em primeiro lugar, o governador pediu que os prédios fossem concluídos e equipados. Aqueles que já foram finalizados serão os primeiros a funcionar nessa nova modalidade. Outra questão fundamental é suprir a carência de professores e, para tanto, faremos um levantamento mostrando quais regiões do município precisam dos profissionais de determinadas áreas”, esclarece a secretária de Educação, Rejane Dias.
Para a vice-reitora da Uespi, Bárbara Melo, o objetivo é a emancipação das pessoas e o desenvolvimento do estado por meio da educação. “É um avanço muito importante para o Piauí, pois implica na atuação da formação de mais profissionais em nível de graduação em municípios que hoje não têm a oferta de ensino superior. Os cursos permitem melhoria na educação e na economia, pois além da área pública, ocorre uma melhoria na área do comércio, área dos empreendedores, dentre outros”, destacou.
Outra proposta do governador Wellington Dias foi a futura oferta do ensino técnico para profissionais que já atuam em determinada profissão, mas não possuem a certificação. “As pessoas que tem a habilidade, mas não tem a formação que o credencia a realizar aquela tarefa terão a oportunidade de aperfeiçoar o trabalho. A meta agora é somar esforços em prol da educação acreditando que esse é o caminho para o desenvolvimento do estado”, ressaltou a vice-reitora da UFPI, Nadir Nogueira.
Fonte: CCOm