O número de doações de órgãos, tecidos e células, e transplantes realizados no país aumentaram 7% no primeiro semestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 1.653 para 1.765, segundo dados divulgados na última quinta-feira (27/09) pelo Ministério da Saúde. Com esse aumento nas doações, o governo espera alcançar um recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130) e coração (382) até o final do ano. Ainda segundo a projeção, os transplantes de medula óssea também devem alcançar seu maior número na série histórica (2.684). A expectativa do Ministério da Saúde é realizar 26,4 mil transplantes até o final do ano, sendo 8.690 de órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas) – maior número dos últimos oito anos.
“Com o esforço coletivo será possível atender cada vez mais brasileiros e fazer mais transplantes”, disse Daniela Salomão, coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes. O ministério afirmou ainda que as companhias aéreas e a Força Aérea Brasileira (FAB) foram seus principais parceiros nesta tarefa. Entre junho de 2016 e junho de 2017, mais de 9 mil órgãos sólidos e tecidos foram transportados por empresas de aviação civil. Apesar dos bons números divulgados, o Brasil ainda encontra dificuldades na doação de órgãos. Os dados apontam uma diminuição dos transplantes de córnea, mas segundo o ministério é um reflexo da redução da lista de espera em alguns estados.
(Minha Vida)