05 / 08 / 2023 - 10h24
Deputados e policiais terão nova rodada de negociação com o Governo

Foi realizada hoje (21), por requerimento do deputado Evaldo Gomes (PTC), uma audiência pública para discurtir a situação do parcelamento dos reajustes salariais dos trabalhadores da Segurança Pública do Piauí. A categoria ameaça uma greve porque Governo do Estado alega não ter recursos suficientes para a implantação da última parcela de reajuste aprovado pela Assembleia. 

Representantes de várias entidades da categoria participaram do debate, que contou com a presença dos deputados Evaldo Gomes, Robert Rios (PDT), Firmino Paulo e Mardem Menezes, ambos do PSDB. Os deputados, sem seus discursos ressaltaram a importância da valorização dos policiais e o perigo que uma greve das polícias pode representar para a sociedade.

Para o deputado Evaldo Gomes (PTC), que propôs a audiência pública e a nova tentativa de negociação com o Governo, é preciso encontrar uma solução imediata para evitar o colapso do sistema de Segurança do Estado. "Isso é de interesse de toda população. A ameaça é de fechamento de órgãos como IML e presídios, além da diminuição de efetivo nas ruas. Isso é gravíssimo e precisamos encontrar uma forma de evitar isso imediatamente", Evaldo Gomes.

Ao final das discussões sobre o pagamento da parcela dos policiais militares, agentes penitenciários e bombeiros na Comissão de Segurança Pública, sob a presidência do deputado Firmino Paulo (PSDB) o deputado Evaldo Gomes (PTC) aceitou a proposta do secretário de Administração, Franzé Silva, para a realização ainda hoje, se possível para discutir uma nova proposta do governador Wellington Dias para a categoria.

Nenhum deputado da bancada do Governo participou dos debates, com os policiais militares, bombeiros e policiais civis. Robert Rios (PDT) criticou os baixos salários dos policiais. Segundo ele, “falta prioridade da parte do Governo do Estado para essa área”. São poucos os investimentos.  O deputado foi ainda mais duro e acusou o Governo de de contratar "peso inútil", enquanto deixa os policiais militares numa situação insustentável. "O Governo do Estado envia para essa Casa nove suplentes e gasta mensalmente R$ 600 mil. Isso dava para pagar mil policiais militares. O resto poderia ser pago com os fantasmas que ele nomeou para o Karnak", disse.

(Alepi)

 

 

Marden Menezes afirmou que o Governo negar o pagamento da última parcelamento dos policiais é um verdadeiro caos para a segurança pública. Os cargos comissionados, o parlamentar deixa um impacto muito grande na folha de pessoal. O parlamentar alertou que parte dos planos de cargos e carreira foram aprovados na administração de Wellington Dias.

 

O Secretário de Administração, Franzé Silva, afirmou que a situação que a situação do Estado “é difícil. Reconheceu a frustração das categorias que tem plano de reajuste salarial aprovado, mas, o Governo quer evitar um retrocesso e atrasar o pagamento na folha de pessoal.

 

Também o vereador R. Silva participou das discussões. Afirmou que o Governo não pode deixar de pagar a última parcela daquilo que foi aprovado, isto é, o parcelamento do aumento dos salários dos militares.