A secretária de Estado da Educação e Cultura, Rejane Dias, acompanhada por uma equipe técnica da pasta, reuniu-se, na tarde desta sexta-feira (12), com os 24 diretores de escolas jurisdicionadas pela 20ª Gerência Regional de Ensino (GRE), em Teresina. A reunião é mais uma das visitas que a gestora está fazendo às GREs do Estado. Na ocasião, os diretores apresentaram as principais demandas das escolas e expuseram alternativas para melhorar a Educação no Piauí.

“Desde o início da nossa gestão, estamos indo pessoalmente às GREs para conhecer de perto as demandas dos diretores das escolas. Herdamos uma secretaria com vários problemas, entre eles: o teste seletivo dos professores substitutos expirado, 308 obras paralisadas e uma dívida no montante de R$ 100 milhões”, afirma Rejane Dias.

As escolas da 20ª GRE contabilizam mais de 16 mil alunos, dentre elas a unidade escolar que possui o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), é o Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Darcy Araújo, que alcançou a nota 6,0 (nota prevista para ser alcançada em 2021).

“Nas escolas da 20ª GRE observamos que o Ceti Darcy Araújo é a escola com o maior Ideb, porém temos também algumas que alcançaram a nota de 2.0. Nossa intenção é nivelar as escolas da rede pública estadual. Inclusive, vamos criar o nosso próprio Ideb para que possamos avaliar todas as escolas estaduais”, esclarece Rejane Dias.

O Centro Estadual de Educação Profissional de Tempo Integral (Cepti) Governador Dirceu Mendes Arcoverde é outra escolas jurisdicionada pela 20ª GRE. Ela será a primeira escola militar do Piauí, sendo que outras três serão implantadas em Teresina. As principais demandas apresentadas durante a reunião foram: violência e climatização.  Em relação à violência, o programa Ronda Escolar foi lançado no mês de maio e gradativamente está reduzindo a violência ao redor das escolas da rede estadual. O policiamento nas escolas da 20ª GRE que apresentaram problemas com violência serão intensificadas.

Em relação à climatização das escolas, o principal entrave é a ausência de uma subestação, o que limita a tensão da rede elétrica nas escolas. Atualmente a Unidade de Gestão da Rede Física (Ugerf) da Seduc contabiliza 62 subestações prontas para serem instaladas, 114 em licitação de execução e 100 em licitação de projeto.

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