Uma doceira da periferia de São Paulo triplicou seu faturamento durante a pandemia. A empresária focou nas redes sociais e faz entregas por aplicativos de transporte pessoal.
Gabriela Oliveira começou a fazer bolo de pote durante o curso técnico de nutrição, em 2018. O doce era vendido no intervalo das aulas para ajudar a pagar o aprendizado.
A grande procura levou Gabriela a se formalizar e virar Microempreendedora Individual (MEI).
No começo da empresa, ela fazia os doces na casa da mãe. Um ano depois, com o dinheiro das encomendas, conseguiu construir uma cozinha de 15 metros quadrados para dar conta da demanda. Só que agora com a grande quantidade de pedido o lugar ficou pequeno de novo.
Diferente do que ocorreu em outros negócios, a pandemia ajudou a empresa da Gabriela a alavancar as vendas.
“As vendas triplicaram, de um jeito que eu não esperava. Às vezes eu trabalhava dia e noite pra dar conta da demanda”, conta.
Além dos bolos, ela faz doces e agora salgados. A novidade surgiu no ano passado, para compor o kit festa, muito pedido por clientes durante a pandemia.
As redes sociais foram a grande aliada da empresária. Ela faz questão de mostrar os bastidores da cozinha, responder a todos os clientes e ainda ajuda a divulgar outros empreendedores da comunidade.