O número de empreendedores individuais em Picos tem crescido bastante, a pandemia foi o ponta pé inicial para muitos começarem a empreender, devido a alta do desemprego e a necessidade de obter uma renda.
A gerente do SEBRAE de Picos, Ana Meire, explica que o Sebrae é o órgão mais procurado para auxiliar os microempreendedores, através de consultoria, cursos e orientações.
“Hoje a responsabilidade do SEBRAE e de outras instituições de apoio é grande porque a gente precisa dotar esses MEIs de mais conhecimento, porque como eu já falei, muitos por oportunidade, mas inúmeros por necessidade, de repente tinha um emprego, ficou sem emprego. Aí descobrem a atividade, aí abrem a atividade, muitas vezes sem orientação, porque quando vem abrir aqui no SEBRAE, a gente conversa muito com eles e já pega o contato para direcionar capacitações para eles, para oficinas, palestras, presencial e on-line, porque o SEBRAE hoje também está com esse portefólio muito grande também de capacitações on-line”, disse.
A gerente conta que hoje os MEIs fazem parte de um seguimento que cresce bastante na cidade de Picos.
“Hoje a gente é uma classe, digamos assim, é um segmento, é um tipo de empresa que a gente dá todo apoio, porque embora hoje ainda sejam 81 mil reais e só pode ter um empregado de carteira assinada, mas é um segmento que hoje gera emprego na própria família, geralmente a pessoa tem um meio na produção de temperos, aí trabalha a mulher, o esposo, um filho ou um irmão, enfim. Então, é isso que a economia do Brasil, do município de Picos, do Piauí tem de girar dessa forma, gerando renda e gerando emprego. Aquelas pessoas da família não têm a carteira assinada, mas estão também colaborando com a renda da família e vivendo daquela renda. Então, é isso que é realmente do empreendedorismo”, explicou.
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